MADRI, 24 de nov de 2005 às 17:52
As organizações que conformam a plataforma "LOE NO" (LOE NÃO) anunciaram “mais atuações” diante da falta de interesse em dialogar por parte do Governo, cujos representantes estendem tema enquanto seu projeto educativo prospera na Comissão de Educação do Congresso.Depois da reunião com parlamentares do PSOE, porta-vozes da plataforma expressaram sua decepção porque o encontro, que deveria servir para chegar a um consenso sobre a Lei Orgânica de Educação (LOE), tornou-se uma “tertúlia” de sete horas onde os socialistas demonstraram não ter “vontade alguma” de negociar.
“O PSOE voltou a fixar sua posição nos mesmos termos nos quais fizeram nos últimos meses e não se mostrou disposto a aceitar nenhuma das emendas que serviriam para incorporar nossas exigências”, indicou a plataforma através de um comunicado.
Em uma coletiva de imprensa realizada no local da União Sindical Obreira (USO) –também convocante da manifestação do dia 12 de novembro (12-N)–, os porta-vozes denunciaram a atitude do porta-voz do PSOE no Congresso, Alfredo Pérez Rubalcaba, que se retirou na metade da reunião “sem dizer nada”; tudo como parte de uma “estratégia” de dilatação.
O secretário geral de ensino do USO, José Luis Fernández, classificou o encontro como “um cenário com muito bons atores” do qual não saiu nenhum compromisso.
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Por sua vez, o Presidente da Confederação Católica Nacional de Pais de Família e Pais de Alunos (CONCAPA), Luis Carbonell, disse que a ruptura do diálogo –ocasionada pela intransigência do Governo–, levará os organizadores do 12-N a convocar mais manifestações e a usar todas as ferramentas necessárias.
“Há uma mentira oficial (...), o Presidente do Governo (José Luis Rodríguez Zapatero) enganou os espanhóis. Àqueles a quem representamos e por quem fomos à reunião”, afirmou.
Do mesmo modo, HazteOir, por meio de seu Presidente, Ignacio Arsuaga, criticou o desprezo do mandatário pelas 96 emendas que as associações de pais e educativas solicitaram incluir no projeto da LOE.